Oficial do exército ferido em exercício com granada de fumo

Um oficial da Brigada Mecanizada do Exército Português está internado na unidade de queimados do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com ferimentos provocados pelo rebentamento acidental de uma granada de fumo, durante um exercício militar. O acidente ocorreu no Campo Militar de Santa Margarida, Constância, na terça-feira à tarde, durante uma demonstração a alunos de um curso de formação de sargentos.O instrutor, o tenente de infantaria Vale, sofreu queimaduras de grau 2 numa perna, tendo sido assistido no local e posteriormente evacuado para Lisboa. “Encontra-se em recuperação no hospital, consciente e estável”, disse ao nosso jornal o Major Góis Pires, do gabinete do Chefe de Estado-Maior do Exército. Segundo a mesma fonte, vai ser aberta uma “investigação de segurança” para apurar as circunstâncias em que ocorreu a “deflagração acidental do engenho”.

«O Ribatejo»

CDU já tem lista para a freguesia de Tramagal

Mário Dias da Silva, um serralheiro de 53 anos, é o cabeça de lista da CDU à Assembleia de Freguesia de Tramagal (Abrantes). Seguem-se nos primeiros lugares Sónia Chaves, Atílio Picão, Luís Alarico, Filipa Moreira, Manuel Marques, Aníbal Dias, Joana Oliveira, Bento Almeida e Mário Mendes

CDS-PP aposta em dirigente nacional para reeleger deputado por Santarém

Filipe Lobo d’Ávila, membro da Comissão Directiva Nacional do CDS-PP, é o cabeça-de-lista do partido pelo distrito de Santarém às próximas eleições legislativas.

O candidato, com raízes familiares em Almeirim, tem 34 anos, é advogado, foi director-geral do Ministério da Justiça e é um dos principais nomes do partido para as questões da justiça.

Filipe Lobo d’Ávila foi apresentado oficialmente numa acção de rua, no mercado de Santarém, junto à praça de toiros, em que participou o presidente do CDS-PP, Paulo Portas. Em declarações à agência Lusa, Paulo Portas afirmou que o objectivo do partido é reeleger o deputado pelo distrito de Santarém, perdido nas últimas eleições legislativas de 2005. Paulo Portas considera que o objectivo está o alcance do partido tendo em conta o resultado alcançado pelo CDS nas eleições europeias deste ano, nas quais obteve 8,03 por cento dos votos.

“O nosso objectivo principal é fazer recuar a esquerda no distrito e debater temas como a agricultura, o apoio às pequenas e médias empresas, as falências, o desemprego jovem, entre outros”, disse à Lusa, o candidato Filipe Lobo d’Ávila.

Além de Filipe d’Ávila, compõem a lista do CDS-PP à Assembleia da República os candidatos Herculano Gonçalves, actual presidente da Distrital do partido, Margarida Nett, vice-presidente da Distrital, Tiago Leite (Alpiarça), Luís Pistola (Ferreira do Zêzere), Solange Cruz (Abrantes), Aires Lopes (Santarém), Pedro Azevedo (Golegã),
Celeste Henriques (Ourém) e Nuno Malta (Rio Maior).
«O Ribatejo»

Insecto parecido com borboleta põe em risco produção de tomate

A tuta absoluta, insecto parecido com uma borboleta pequena que põe em risco a produção de tomate, tem causado "preocupação" nos produtores da região, que debatem quarta-feira, em colóquio, os perigos de uma possível praga do insecto.
O colóquio "Estratégias de luta no combate à Tuta absoluta" tem por objectivo, segundo informou à agência Lusa Horácio Carmo, vice-presidente da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste, "alertar" os produtores da região Oeste de Lisboa para os "perigos" do insecto.
A tuta absoluta, também conhecida por traça do tomateiro, é proveniente da América Latina e foi detectada pela primeira vez na Europa em 2007, em Valência, Espanha.
Mesmo reconhecendo que o insecto "ainda não causou grandes prejuízos" aos produtores locais, o vice-presidente da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste vê a possível "praga" da tuta como "preocupante", até pelos "estragos" que o animal já fez em Espanha.
A tuta absoluta apareceu na região Oeste pela primeira vez "há sensivelmente um mês", disse à Lusa José Firmino, também da direcção da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste, a região com maior produção em Portugal de tomate em estufa, para consumo em fresco.
"Nos casos mais graves a praga da tuta pode destruir uma cultura inteira", adverte o responsável da associação.
O colóquio intitulado "Estratégias de luta no combate à Tuta absoluta" decorre às 15:00 de quarta-feira no auditório da Junta de Freguesia de A-dos-Cunhados, no concelho de Torres Vedras, e tem como objectivo o esclarecimento de associações, técnicos e produtores acerca dos trabalhos em curso na região relativos à tuta absoluta.

«O Mirante»

Associação de Inovação Regional quer região do Ribatejo, Leiria e Oeste mais competitiva

A INOVREGIO – Associação de Inovação Regional foi constituída no Cartaxo, no dia 17 de Julho. A criação desta associação, impulsionada pela Câmara Municipal do Cartaxo, resulta da vontade e do esforço de um grupo de entidades em estabelecer uma rede de parcerias, dentro e fora do País, com o objectivo claro de estimular a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento regional.

Absolvido munícipe de Mação que acusou a câmara de violação do PDM

Tribunal considera que “a liberdade de expressão é um dos fundamentos essenciais de uma sociedade democrática” e também absolve o arguido de pagamento de indemnização.

Um comerciante que era acusado de ofender e caluniar o município de Mação e o presidente da câmara, foi absolvido pelo Tribunal Judicial de Mação. José Henrique de Matos, ex-autarca da Assembleia Municipal eleito pelo PS respondia pelo crime de “ofensa a organismo, serviço ou pessoa colectiva, por meio de publicidade e calúnia”.
Em causa estavam declarações feitas numa entrevista dada ao jornal O Crime em 31 de Agosto de 2006, no decorrer da qual José Henrique de Matos acusava a câmara de Mação de violar o PDM permitindo a construção em zonas onde a mesma não era permitida; de violar a legislação que proibia a construção em zonas ardidas e de atentado ao património pelo corte de uma estrada romana para fazer passar um esgoto, para além de outras alegadas ilegalidades.
No processo constituíram-se como assistentes o Município de Mação e o presidente da Câmara, José Manuel Saldanha Rocha que deduziram pedido de indemnização cível contra o arguido no valor de 5.000 euros cada a título de danos não patrimoniais. Também neste pedido o arguido foi absolvido.
O Tribunal considerou que as declarações de José Henrique de Matos dizem respeito a “questões de interesse social, cujo escrutínio público é perfeitamente admissível, sendo do interesse de todos o esclarecimento público das mesmas” o que foi assegurado através da publicação, na mesma altura dos esclarecimentos da autarquia. Considerou ainda que ouvidas as testemunhas e analisada a prova documental o Tribunal não conseguiu apurar a veracidade dos factos.
Para sustentar a absolvição o Tribunal lembrou a posição que vem sendo defendida pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, “no sentido da maximização do âmbito do direito à liberdade” e citou parte de um acórdão onde se pode ler: “(…)A liberdade de expressão é um dos fundamentos essenciais de uma sociedade democrática e uma das principais condições para o progresso e para o desenvolvimento de cada indivíduo (…) Quanto aos limites da crítica admissível, estes são mais alargados quando referentes a um político agindo na sua qualidade de figura pública, do que quando se referem a um simples particular. De forma inevitável e consciente, o político expõe-se a um controlo atento dos seus actos e gestos, quer por parte dos jornalistas, quer pela massa dos cidadãos (…).

«O Mirante»

Professores à beira de ataque de nervos com candidaturas electrónicas

Os professores e educadores que estão a concorrer à contratação ou ao destacamento desde o dia 20 estão à beira de um «ataque de nervos», denuncia a Fenprof. Tudo por problemas no suporte informático onde são apresentadas as candidaturas electrónicas
De acordo com a Fenprof, o sistema está em permanente colapso, ficando indisponível. Além disso, há intervalos horários diferentes cujos códigos, por serem da mesma escola, não se conseguem introduzir.
Para complicar mais, não se conseguem introduzir códigos da mesma escola quando as candidaturas se destinam a fins diferentes (horários anuais / horários temporários) e há códigos trocados. «Uma escola de Ourém surge com o código de outra de Palmela, por exemplo», denuncia a Fenprof.
A Federação Nacional de Professores acusa o Ministério da Educação de «incompetência» e exige alargamento do prazo de candidaturas, caso se mantenham estes problemas.

«Sol»

Louçã considera ter "todas as condições" para eleger deputado por Santarém

O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, disse hoje que o partido tem "todas as condições" para eleger pelo menos um deputado pelo distrito de Santarém.

O partido apresentou hoje em Santarém a sua lista às eleições legislativas pelo círculo eleitoral do distrito, que vai ser liderada pelo economista José Guilherme Gusmão, com 33 anos, natural de Lisboa e membro da Comissão Política Nacional.

Segundo Francisco Louçã, o partido tem todas as condições para eleger, pelo menos um deputado, atendendo ao resultado das últimas eleições europeias, em que o BE obteve cerca de 12 por cento dos votos no distrito de Santarém.

O líder do Bloco considera que Santarém é um dos distritos onde o partido pode "medir" o resultado nacional, acrescentando que estas são as eleições "mais radicais de sempre porque ocorrem num período em que estão condensadas no tempo todas as maiores dificuldades do país".

Entre as prioridades do partido para o distrito, estão as questões do emprego, mas também a saúde e o apoio aos pequenos e médios agricultores."O emprego deve ser a nossa principal obsessão, a razão de ser desta candidatura", referiu o candidato José Guilherme Gusmão, acrescentando que o Bloco vai apostar em propostas de reabilitação urbana que "ponham mais casas no mercado e permitam reduzir o preço das novas".

Outras prioridades são alertar para as questões da poluição dos rios e para a falta de apoio aos agricultores, disse o candidato, exemplificando com a recusa do partido em aceitar a privatização da Companhia das Lezírias.José Guilherme Gusmão disse ainda que considera "inaceitável" a aplicação do lay-off e de despedimentos em empresas viáveis, dando o exemplo da situação da Platex em Tomar.

Para a candidata em terceiro lugar na lista, Sara Cura, uma arqueóloga de Vila Nova da Barquinha, o distrito de Santarém "não pode ser apenas uma âncora interior da região de Lisboa".

As propostas deixadas pela candidata são de aposta na melhoria dos transportes públicos no distrito, dos serviços de saúde e medicina familiar - dando como exemplos os problemas com médicos de família em Ourém, Torres Novas, Alpiarça e Chamusca - e também de reforço da oferta turística. Bruno Miguel Góis, de 23 anos, licenciado em Relações Internacionais (Santarém), é o número dois da lista do Bloco, que integra ainda Henrique Leal, professor e ex-vereador na Câmara do Entroncamento, Pedro Choy, médico de medicina tradicional chinesa e candidato à Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos.

Maria Manuela Dâmaso, professora, Alcino Hermínio, professor, Maria da Luz, técnica de conservação e restauro, Vasco Manuel Ruivo, operário planificador e Leonor Oliveira, investigadora em história de arte, completam a lista do partido.

«Lusa»

Arquitecto José Salazar Lebre é cabeça de lista pelo movimento independente em Tomar

O arquitecto José Salazar Lebre é o cabeça de lista à Câmara Municipal de Tomar pelo movimento independente “Tomar em primeiro lugar”.
O candidato, de 61 anos, que foi vereador do município na década de 1980 eleito pela Aliança Democrática, disse à Agência Lusa que o surgimento desta candidatura, como de outros grupos independentes, “tem necessariamente um significado: as pessoas estão descontentes”.
José Salazar Lebre sublinhou que “o movimento ‘Tomar em primeiro lugar’ é aberto e transversal aos partidos, nunca contra os partidos”.
“Num caminho paralelo aos partidos, fazendo acreditar que é possível intervir politicamente a nível local de uma forma diferente”, realçou o arquitecto, sustentando que esta “é uma candidatura de que Tomar precisa, de alegria e confiança no futuro”.
Como prioridades, o cabeça de lista sublinhou a necessidade de “uma mudança de atitude para com os munícipes”.
“A alteração de postura é primordial e decisiva”, acrescentou, preconizando, ainda, a assumpção de “uma liderança forte com as pessoas e para as pessoas”.
“Nestas alturas, há uma tentação de apregoar obras de milhões. Não é o nosso caso. A obra é importante, tem o seu lugar, mas mais importante que isso é fazer sobressair os valores da moral e do humanismo”, declarou.
Questionado sobre o trabalho do actual executivo, de maioria social-democrata, José Salazar Lebre respondeu que a avaliação está “subjacente” à sua candidatura.
No entanto, o cabeça de lista frisou que “a avaliação definitiva e verdadeira há-de ser feita pelos munícipes no dia 11 de Outubro”.
O movimento independente “Tomar em primeiro lugar” vai ainda candidatar à Assembleia Municipal Jorge Ferreira, antigo líder da bancada parlamentar e ex-vice-presidente do CDS-PP.
Jorge Ferreira, de 47 anos, é professor no Instituto Politécnico de Tomar e militante do Partido Nova Democracia.
A Câmara Municipal de Tomar é liderada, desde 1997, pelo PSD, que, nesse ano, com António Paiva, conquistou a autarquia ao PS.
António Paiva foi reeleito em 2001 e 2005, mas o ano passado deixou a presidência do município para assumir funções executivas no Programa Operacional do Centro, sendo substituído por Corvêlo de Sousa, que é o candidato do PSD à eleição de Outubro.
Pedro Marques, que protagonizou a gestão PS entre 1989 e 1997, volta a liderar a candidatura dos Independentes por Tomar, que nas últimas eleições obteve dois lugares no executivo autárquico.O actual executivo conta com quatro vereadores do PSD, dois independentes.

«O Mirante»

E a declaração de rendimentos de Rosa do Céu???

Quem ouvir o presidente da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo falar não o leva preso. Joaquim Rosa do Céu, que abandonou a Câmara de Alpiarça para assumir este novo cargo, é o tipo de político que julga ter o mundo todo contra ele. E enquanto vai gastando energias em guerrinhas fica sem tempo para cumprir as suas obrigações. Só assim se justifica que não tenha entregue a declaração de rendimentos ao Tribunal Constitucional, quando já devia tê-lo feito há seis meses.

«O Mirante»

O rendimento Social aumentou em Maio

O Rendimento Social de Inserção chegou em Maio a mais 15 mil famílias, o que corresponde a uma subida de 12%, face a período homólogo de 2008.
O Rendimento Social de Inserção (RSI) chegou no mês de Maio a mais 15.613 famílias, revelando uma subida de 12%, do que há um ano atrás, com os distritos de Aveiro, Bragança, Castelo Branco, Faro e Lisboa a registarem as maiores subidas.
De acordo com os dados da Segurança Social, a que a agência Lusa teve acesso, no total, no mês de Maio, 144.443 famílias estavam com requerimento activo desta prestação social, o que representa uma subida de 12 por cento face aos 128.830 agregados registados no mesmo mês de 2008.
O número de beneficiários passou, assim, a ser de 373.435, mais 32.193 do que os contabilizados em Maio do ano passado.
No distrito de Bragança, o número de famílias com RSI activo subiu 25 por cento, face ao mesmo mês de 2008, para 664.
Com subidas de 23 por cento, estiveram os distritos de Aveiro (que tem agora 4.465 famílias beneficiárias de RSI), Castelo Branco (1.887), Faro (5.423) e Lisboa (23.351).
A descer em número de famílias beneficiárias, ainda que de uma forma ligeira (com reduções entre 1 e 3 por cento), estiveram os distritos de Santarém, Viana do Castelo e Madeira.
No Porto, onde existe o maior número de famílias a beneficiar desta prestação, o número de agregados com RSI activo subiu 12 por cento, com mais de 53 mil famílias a receberem esta ajuda.
O valor médio processado da prestação atribuída a situações de pobreza extrema, por família, era em Maio de 243 euros.
Abaixo deste valor estavam, no entanto, os distritos de Braga (onde em média as famílias receberam 230 euros), Castelo Branco (210 euros), Coimbra (224 euros), Guarda (215 euros), Leiria (216), Porto (230 euros), Santarém (237 euros), Viana do Castelo (214 euros), Vila Real e Viseu (ambos com 221 euros).
Por beneficiário, o valor médio processado era de 92,65 euros.
O total de famílias com requerimento de RSI activo (144.443) engloba todos os beneficiários do sistema, não só os que já tiveram o deferimento e estão a receber, como também os que se encontram a aguardar o pagamento.
Com a prestação em processamento (a aguardar pagamento), de acordo com os dados da Segurança Social, encontravam-se em Maio 138.439 agregados (o que representa um diferencial de 6 mil famílias face ao total em situação de activo).
Destas, mais de 55 mil são famílias sem rendimentos. O Rendimento Social de Inserção, antigo Rendimento Mínimo Garantido que foi criado em 1996, surgiu com a actual designação em Maio de 2003.
O actual Governo manteve a designação de RSI, mas repôs algumas regras, entre as quais o critério de aferição da carência económica, que atende aos rendimentos auferidos pelo agregado familiar no mês anterior ao da apresentação do requerimento, e a obrigatoriedade de inscrição nos centros de emprego para todos os requerentes desempregados.

«Expresso»

O francês Marc Lastavel foi condenado a 21 anos de prisão pelo homicídio do antigo presidente do grupo "Os Mosqueteiros" em Portugal.

O arguido deverá ainda pagar uma indemnização de 738 205 euros à família do empresário. O tribunal considera que a tese de acidente apresentada pelo arguido "foi uma invenção".

"A versão do arguido de que isto não passou de um descuido não é corroborada rigorosamente por nenhum outro elemento de prova", disse o juiz-presidente João Guilherme Silva.

Marc Lastavel foi, até Abril de 2008, administrador de uma loja no Intermarché de Pousos, propriedade de António Figueira, que também era dono de outro supermercado em Leiria (Marrazes), assim como em Ourém e Marinha Grande. O português foi assassinado a 31 de Agosto do ano passado no seu apartamento de Leiria.Marc Lastavel e António Figueira combinaram encontrar-se e discutiram devido a uma "mudança de fechadura, a cessação da relação de trabalho e a saída do apartamento". Os dois ter-se-ão envolvido numa "luta", durante a qual Lastavel terá puxado os braços para trás e amarrado os pulsos e mãos de António Figueira.O francês terá, nesse momento, empunhado uma arma e atingido a vítima nas costas. A sentença refere ainda que "a trafectória do projéctil não se harmoniza em nada com tiro acidental e por descuido" e evidencia um disparo "a curta distância".O tribunal entende que este é "um acto de crueldade" e que o arguido agiu "com frieza de ânimo", mas sem premeditação.

«RTP»

Investimento de 818 milhões de euros em Abrantes

Vai ser construída em Abrantes uma nova fábrica de painéis fotovoltaicos e torres eólicas. Um projecto que, de acordo com o presidente da autarquia, implica um investimento de 818 milhões de euros e criará 1.800 postos de trabalho, dos quais 300 são de engenheiros e quadros técnicos superiores.

O Projecto Integrado de Energia Solar (PIES) «visa agregar toda a cadeia de produção de energia solar, com a instalação de sete unidades industriais, cinco a sete torres eólicas, painéis solares e turbinas de co-geração», explicou Nelson de Carvalho à agência Lusa.
A unidade será instalada na freguesia de Pego, numa área de 82 hectares, com uma área real de implantação de 16 hectares.
O projecto de investimento, da responsabilidade do empresário Alexandre Alves e do Grupo RPP Spolar, é considerado de Interesse Nacional (PIN) pela autarquia, que o apoia junto da Agência Portuguesa de Investimento. Os terrenos foram cedidos a preço simbólico, com isenção de pagamento de taxas urbanísticas e outros apoios ao investimento.

«O Mirante»

Tomar investe mais de 12 milhões de euros na valorização urbana

São hoje apresentados em Tomar o Programa Estratégico Rede de Mosteiros Património da Humanidade e o Programa Integrado de Valorização Urbana de Tomar, este último um investimento de mais de doze milhões de euros. Em ambos os casos passos para uma melhor qualificação turística da cidade. Os dois programas definem as linhas de orientação no concelho em termos de grandes obras nos próximos anos. O Programa Integrado de Valorização Urbana de Tomar, um investimento superior a 12 milhões de euros, tem conclusão prevista para três anos após a aprovação. Com este projecto pretende-se revitalizar as zonas que englobam os principais valores patrimoniais da cidade, através do melhoramento das acessibilidades da envolvente do Convento de Cristo, nomeadamente a sua iluminação, revitalização do centro histórico, e frente ribeirinha. O Programa Estratégico Rede de Mosteiros Património da Humanidade resulta da mobilização e colaboração entre os concelhos de Alcobaça, Batalha, Lisboa e Tomar, com o objectivo de promover, de forma integrada, o elevado capital cultural e simbólico reforçado pela existência de monumentos Património da Humanidade, com o selo da UNESCO. Numa primeira fase, “de acordo com as prioridades estratégicas para o desenvolvimento do turismo em Portugal”, estabelecem-se os Mosteiros como prioridade de intervenção e numa segunda fase, o enfoque nas Cidades procurando reforçar os atributos e identidade, atractividade, interactividade e visibilidade. A apresentação dos dois programas decorre hoje às 16h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Tomar. N.A.

OFERTA EMPREGO/SANTARÉM

Oferta Nº: 587642145/CEFP
Sector de Actividade da Entidade:
COM DE VEICULOS AUTOMOVEIS
Profissão PretendidaProfissão:
BATE-CHAPAS DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS (M/F) Número de Postos: 1
Local Trabalho
Freguesia(s): VÁRZEA;
Habilitações escolares
Habilitações Mínimas: 9º Ano
Carta Condução Tipo de Carta Condução: Ligeiros
Horário TrabalhoHorário: 8.30H-13H E 14H-17.30H
Condições
Conhecimentos Profissionais:
COM EXPERIENCIA E CONHECIMENTOS DE DESEMPENO DE VIATURAS PARA REPARAÇÃO DE VIATURAS SINISTRADAS
Outros Conhecimentos: BASICOS DE INFORMATICA
Outros Dados
Tipo de Contrato Oferecido:
A Termo Duração: 12 (meses) Trabalho a Tempo: Completo Remuneração oferecida: 800 Euro Subsídio de Refeição:
3 Outras Regalias: COMPARTICIPAÇAO ATE 70% EM SERVIÇOS MEDICOS A PARTIR DE 6 MESES DE CONTRATO

(Publicado em 17.07.09 por "Jornal Alpiarcense")

GNR avisa condutores para a existência de radares na A1

O destacamento de trânsito do carregado da GNR (antiga Brigada de Trânsito) está a informar os condutores para a presença de radares de controlo de velocidade na Auto-Estrada nº 1 (A1) na zona da área de serviço de Aveiras. Além da viatura com o radar, parada na berma no sentido Norte-Sul (Porto-Lisboa), estar identificada, foram ainda colocados avisos nos painéis electrónicos existentes na auto-estrada. Trata-se segundo o comandante do destacamento de trânsito, Tenente Oliveira, uma forma de prevenção e de levar os condutores a circularem dentro dos limites permitidos tendo em conta que se prevê entre esta quinta e sexta-feira uma grande afluência de trânsito, sobretudo de motos, em direcção à concentração de motards de faro (Algarve).
Segundo o comandante, o objectivo é “apostar na visibilidade e numa forma de dissuasão e não apenas na repressão”, como forma de garantir mais segurança nas estradas. E até agora, realça o operacional, os resultados têm sido positivos não se tendo registado qualquer acidente durante este dia de quinta-feira. As viaturas da Guarda vão manter-se no local estes dois dias. O tenente Oliveira recorda que este modelo já foi seguido nos períodos de Natal e Páscoa com sucesso.
«O Mirante»

Primeiro-ministro está a ser desautorizado»

O presidente da Câmara de Constância considerou hoje que o primeiro-ministro está “a ser desautorizado” no processo das obras da Ponte de Constância Sul/Praia do Ribatejo, cujo protocolo para arranque dos trabalhos está por assinar.

José Sócrates, em Outubro de 2008, numa visita à fábrica da Mistsubishi, no Tramagal, considerou as obras naquela ponte "um objectivo da maior importância para a rede regional rodoviária".
Nove meses depois, o autarca António Mendes (CDU) diz que não compreende como é que ainda nem sequer foi assinado o protocolo entre os municípios de Constância, Vila Nova da Barquinha, Refer e Estradas de Portugal, protocolo sem o qual não é possível que as obras arranquem.
“Como é possível que o primeiro-ministro seja desta forma desautorizado por quem deveria cumprir o que lhe foi ordenado?”, questiona o autarca em comunicado, referindo que, da parte, da Câmara de Constância já foi tudo feito para que o processo avançasse e que é o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações que está em falta.
A autarquia aprovou o protocolo em Março deste ano e enviou o documento para o Ministério, de onde ainda não recebeu resposta para a sua assinatura, sem a qual a Estradas de Portugal não pode avançar com o lançamento do concurso público para as obras na ponte.
“Esperemos que não aconteça nenhuma desgraça e que depois não se venham lamentar”, alerta António Mendes, chamando a atenção para a “elevada degradação da ponte” e para o “grande perigo que o seu atravessamento representa para os mais de quatro mil utentes que a utilizam todos os dias”.
“Para quem está longe e não utiliza a ponte, isso pode ser indiferente. Mas não o deveria ser para os governantes que têm tutela nesta matéria”, refere ainda o autarca no comunicado, pedindo ao Ministério das Obras Públicas que, de forma urgente, “assuma as suas responsabilidades neste processo”.
“Sinto-me impotente para fazer mais do que tenho feito”, afirmou o autarca à agência Lusa, referindo que este comunicado público emitido pela Câmara é “um grito de revolta e de alerta de quem considera inadmissível que em pleno século XXI esta situação aconteça”.
Mendes lembra ainda que no próximo mês de Agosto começa a funcionar a nova Central de Biomassa Florestal do Grupo Altri e EDP (Bioléctrica), na margem sul de Constância, onde vão chegar diariamente dezenas de camiões que vão transportar cerca de 400 toneladas de material por dia.
Uma central que significa um investimento de 34 milhões de euros que, para António Mendes, “é colocado em causa” com esta situação.

«Lusa»

Câmara de Santarém obrigada a aprovar contas de 2002 e 2004

O executivo da Câmara de Santarém foi obrigado a aprovar segunda-feira as contas de gerência do município referentes a 2002 e 2004, devolvidas pelo Tribunal de Contas, para não incorrer em pena de multa por esse organismo de fiscalização das entidades públicas. Os documentos, relativos ao mandato do executivo liderado pelo socialista Rui Barreiro, foram apreciados e reprovados pela vereação da altura, onde o PS tinha apenas maioria relativa. Os três vereadores do PSD e os dois da CDU votaram contra, não chegando os quatro votos dos eleitos socialistas. Agora, PSD e PS votaram a favor e apenas a vereadora independente Luísa Mesquita se absteve.
O Tribunal de Contas alegou que a aprovação das contas decorre da lei tratando-se de uma competência da qual o executivo não se pode alhear. O actual executivo já tinha sido obrigado a aprovar as contas de 2001, respeitantes ao último ano de mandato do socialista José Miguel Noras, pelas mesmas razões.
“Para o tribunal a não aprovação da conta é semelhante à inexistência de conta. A conta só existe depois de aprovada e só nestas circunstâncias é susceptível de ser sujeita a aprovação das entidades tutelares”, no caso o Tribunal de Contas, fundamenta essa entidade na informação enviada à autarquia. Na mesma informação refere-se também que “não foram indicadas irregularidades susceptíveis de justificar a não aprovação” pelo executivo de então.

«O Mirante»

Sapo Local com especial sobre Alpiarça

O Sapo Local chegou este mês a Alpiarça dedicando a este concelho uma zona especial de informações, com especial destaque para a Casa dos Patudos, da qual se podem encontrar fotos e muitas informações.
O novo espaço pode ser encontrado no endereço http://noticias.sapo.pt/local/alpiarca/especial/destaques/.
tags: alpiarça, casa patudos, especial, sapo local
publicado por Bruno Oliveira às 20:07link do post comentar adicionar aos favoritos
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Publicado por: Santarém pela manhã
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Torres Vedras, Cadaval e Torres Novas distinguidas por ajudarem famílias numerosas

A Câmara Municipal de Torres Vedras foi distinguida no dia 8 de Julho pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas com o prémio de Autarquia Mais Familiarmente Responsável. De um total de 78 autarquias que deram a conhecer as suas políticas sociais, através de um inquérito levado a cabo pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, apenas 55 possuíam indicadores de estudo válidos e somente 13 foram distinguidas por se destacarem na implementação de medidas concretas de auxílio às famílias numerosas.

Banhista do Agroal dois dias em coma

A praia do Agroal, Ourém, que no sábado inaugurou as obras de requalificação, é uma das que não possui vigilância. Aliás, no sábado os bombeiros de Ourém foram chamados para um incidente ali ocorrido.De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, cerca das 18h00, os bombeiros foram chamados para socorrer um homem, de 35 anos, que se sentiu mal dentro de água, e que tinha água nas vias respiratórias, pelo que foi evacuado para o hospital de Abrantes."Esteve dois dias em coma mas já recuperou e, dentro de um ou dois dias já está em casa", revelou o comandante dos bombeiros de Ourém, Júlio Henriques.A autarquia de Ourém, questionada sobre os eventuais acidentes que ali possam ocorrer, por não ter vigilância, sustenta que "acidentes podem sempre acontecer, mesmo em praias vigiadas" e que "importa, qualquer que seja a situação e qualquer que seja a vigilância, usar o bom senso".Além disso, diz, "a zona balnear tem a indicação clara de que não é vigiada, pelo que medidas acrescidas de cautela são necessárias pelos seus frequentadores".O autarca de Ourém sublinha que foi equacionada a colocação de vigilância na praia, e que foram realizadas diligências nesse sentido, mas que tal não foi possível, para esta época balnear, contratar vigilantes "porque não há neste momento pessoas com a habilitação exigida disponíveis"."Temos contactos estabelecidos com o ISN (Instituto de Socorro a Náufragos) e com a Associação Búzios, entidade acreditada no distrito nesta matéria, tendo em vista a preparação da próxima época balnear", esclarece Vítor Frazão.O autarca esclarece ainda que o município aguarda um relatório da referida Associação sobre as carências de socorro da zona balnear, "para definir as necessidades em concreto, sendo de prever a colocação de três vigilantes devidamente formados e credenciados. Nesse sentido prevê-se a realização, no primeiro trimestre de 2010, de um curso de formação de Nadadores Salvadores", sendo que todo este assunto está a ser acompanhado pela Empresa Municipal AmbiOurém.Vítor Frazão esclarece ainda que "a zona nunca foi vigiada", mas que isso "nunca impediu o seu usufruto. Aliás, parte significativa dos que procuram o Agroal fazem-no pelas propriedades terapêuticas das suas águas, e não apenas pelo lazer", concluiu.

Câmara de Ourém recebe 11,3 milhões de euros para regularizar dívidas

Cerca de 11,3 milhões de euros é o montante que a câmara de Ourém vai receber, depois de ter visto aprovada a sua candidatura ao PREDE - Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado.Em Fevereiro passado, a administração central aprovou as candidaturas de Leiria e Nazaré, no valor de mais de 24 milhões de euros, deixando de fora o município de Ourém, que tinha solicitado cerca de 11 milhões.Segundo faz saber a autarquia, “foram necessárias três deslocações de Vítor Frazão, presidente da Câmara Municipal de Ourém, a Lisboa para que o processo do PREDE fosse aprovado, isto apesar da candidatura cumprir todos os requisitos solicitados e de ter todos os pareceres favoráveis, e apesar de ter sido apresentada em 15 de Janeiro”.A autarquia critica ainda o facto de a comunicação da aprovação não ter sido feita no site da Direcção Geral de Tesouro e Finanças, “como seria de esperar, mas sim através de e-mail aos serviços camarários, datado de 30 de Junho , sendo o município de Ourém incluído numa rectificação da listagem de candidaturas aprovadas a 16 de Fevereiro”.O autarca entende que “este acto dá razão à autarquia, que foi prejudicada incompreensivelmente por mais de quatro meses”.Sobre a entrada da verba nos cofres da câmara, Vítor Frazão afirma que "irá permitir reduzir o prazo de pagamentos da autarquia de 238 para cerca de 90 dias”.O processo terá agora continuidade com a assinatura de contractos entre as partes. Dos 11,3 milhões de euros, 6,8 resultam de um empréstimo junto de uma instituição bancária e o restante de um empréstimo do estado. “Esperamos que agora o processo não venha a sofrer ainda mais atrasos”, afirma o edil.

Ivo Santos demite-se do PSD mas continua na vereação sem pelouros

“Este não é o meu PSD”. É assim que Ivo Santos, vereador na Câmara Municipal de Tomar, justifica o facto de se preparar para deixar de ser militante do partido. Apesar da decisão, vai manter-se na vereação até ao final do mandato “por respeito a quem o elegeu”. É a quarta demissão no PSD de Tomar desde o início do ano, depois de José Delgado, Graça Costa e Isabel Miliciano.
O autarca convocou para o final da tarde de segunda-feira, 13, uma conferência de imprensa para comunicar esta decisão que teve como base o facto de ainda não ser convidado para integrar a lista dos candidatos pelo PSD aos órgãos autárquicos nas próximas eleições. “Fui abordado há cerca de dois meses pelo senhor presidente da câmara mas depois disso não fui contactado”, afirmou. A gota de água foi uma entrevista dada recentemente pelo presidente da concelhia do PSD de Tomar, Luis Vicente, onde este abordava nomes de outros elementos integrantes da lista candidata como o de José Farinha Perfeito, para número quatro.
Na passada semana, o autarca pediu ao presidente da Câmara Municipal de Tomar, Corvelo de Sousa, que lhe retirasse os pelouros e aguarda que lhe comuniquem essa decisão. Questionado em relação ao seu futuro político, Ivo Santos foi esclarecedor: “Tal como já disse ao Jornal O MIRANTE há uns anos, mais tarde ou mais cedo, hei-de ser presidente de câmara".

«O Mirante»

Ana Casquinha é a candidata do PS à câmara de Benavente

O PS apresentou sábado os seus candidatos à câmara e assembleia municipal de Benavente. Ana Casquinha é o rosto que os socialistas apresentam para tentar ganhar as eleições na câmara de maioria comunista. Joaquim Cabeça é o candidato à assembleia Municipal.
Ana Casquinha deixou críticas à política baseada no “imediatismo”, de que acusa o executivo de António José Ganhão. A candidata elege “as crianças, os jovens , os idosos e as pessoas com deficiência como alvo prioritário de acção autárquica” e promete construir mais jardins-de-infância, escolas, lares de idosos e apostar na inovação empresarial. A autarca garante ainda que, caso, ganhe o acto eleitoral, apostará nas vias de comunicação e prevenirá a especulação imobiliária no concelho.
A apresentação da candidatura socialista à câmara de Benavente contou ainda com as presenças de Nuno Antão, deputado à Assembleia da República, que elogiou a insistência da candidata em defesa do concelho junto dos parlamentares. O presidente da câmara de Abrantes, Nelson de Carvalho.
«O Mirante»

O ex-presidente da Câmara de Tomar, António Paiva, é o mandatário da lista do PSD às próximas autárquicas

Em comunicado enviado à imprensa, o PSD de Tomar dá conhecimento da constituição da direcção de campanha, da qual faz parte António Paiva, ex-presidente da Câmara de Tomar, como mandatário de lista.A sede de campanha do PSD para as eleições autárquicas de 2009 funciona na sede do partido, rua da Fábrica de Fiação, 57, estando aberta de semana das 15.30 às 19.30 horas.A direcção de campanha laranja em Tomar é composta pelos seguintes elementos: Luís Vicente – Presidente da Comissão Política de Secção, Corvêlo de Sousa – Candidato a Presidente da Câmara, António Paiva – Mandatário de Lista, Carlos Carrão – Director de Campanha, António Cruz – Mandatário Financeiro, António Rodrigues, Sandra Mata, Miguel Taborda, Júlio Figueiredo, Sandra Reis, António Jorge, Hélder Santos e Rosa Santos.

«O Templário»

Ministra promete que vai resolver o problema da Requalificação dos Monfortinos

A ministra da Educação prometeu que vai resolver o problema do financiamento da remodelação do antigo seminário dos Monfortinos, com vista a acolher a escola de hotelaria e turismo.

As palavras de Maria de Lurdes Rodrigues foram proferidas em Fátima, na cerimónia de entrega de certificados do CNO - Centro de Novas Oportunidades da Insignare, que teve lugar no antigo seminário dos Monfortinos.
Na cerimónia estiveram presentes o vice-presidente da Insignare, padre Rodrigo Carvalho, e o presidente da Câmara Municipal, Vítor Frazão, que pediram a intervenção da ministra para que a candidatura volte a ser analisada. Ao pedido, Maria de Lurdes Rodrigues respondeu: “Vou ocupar-me do assunto, vamos certamente resolver este problema”. A ministra da Educação defendeu que “o país tem que ser muito criativo e olhar para todas as oportunidades”. No seu entender, em Portugal “há ainda uma grande orientação para os fundos comunitários”. “Onde não há fundos comunitários, não há possibilidade de desenvolver projectos”, afirmou, considerando que esta tendência deve ser combatida. “Se o trabalho de um centro de formação, de um centro de novas oportunidades, de uma escola profissional é um trabalho que uma região precisa, com fundos comunitários ou sem fundos comunitários, nós vamos ter esse centro de formação continua, esse centro de novas oportunidades e essa escola de formação profissional com as instalações adequadas”, garantiu.
Recorde-se que o antigo seminário foi adquirido pelo município para acolher o Pólo de Hotelaria e Turismo de Fátima da Escola Profissional de Ourém (EPO), bem como o Centro de Formação Continua, a Univa e parte significativa da actividade do CNO. O pólo funciona em instalações do Centro de Estudos de Fátima cedidas há vários anos e, desde o seu início, que ambiciona possuir um espaço seu.
A Insignare fez uma candidatura ao Programo Operacional de Valorização do Território no âmbito do QREN, mas está em risco de não ver aprovada a sua candidatura, apesar da mesma recolher todos os pareceres favoráveis necessários, “por motivos de uma pseudo-concorrência com as Escolas do Turismo de Portugal estabelecidas posteriormente à nossa, com menos alunos e menos valências”, explicou, na ocasião, o padre Rodrigo. O responsável lembrou ainda que Fátima recebe anualmente cerca de seis milhões de visitantes. Além disso, “é um dos maiores parques hoteleiros nacionais e é conhecida mundialmente”. Já Vítor Frazão realçou que os alunos que concluem os cursos ministrados no pólo de Fátima da EPO têm “colocação imediata”. O presidente da Câmara pediu ainda à ministra da Educação que “olhasse por Ourém e por Fátima”, considerando que “quem analisa as candidaturas fá-lo, por vezes, sem verdadeiro conhecimento de causa”.

«JF»

Nova ponte sobre o Tejo vai custar 60 milhões, mas o Ministério das Obras Públicas ainda não lança datas

Há muito que se fala da construção do IC3 e de uma nova travessia sobre o rio Tejo. No início do ano abordamos o assunto e colocámos algumas questões ao Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. As respostas chegaram na sexta-feira, 3 de Julho.

Nuno MatosA intenção do Governo em construir o IC3, que ligará a A13, em Almeirim, ao troço já feito entre o Entroncamento e Tomar não é nova, mas as obras tardam em arrancar. Em Fevereiro deste ano publicámos uma reportagem onde demos conta do projecto e como se nos colocaram diversas dúvidas, solicitamos alguns esclarecimentos,através de e-mail datado de 19 de Fevereiro, ao Ministro das Obras Públicas, o qual foi remetido, a 2 de Março, à EP – Estradas de Portugal, SA. A previsão do início da obra, prazo de construção, custos da nova ponte sobre o rio Tejo, ou a possibilidade de instalação de portagens foram algumas das questõesque ficaram por esclarecer.

As respostas chegaram, finalmente, à nossa redacção na sexta-feira, 3 de Julho.Atraso é resultante reajustes no projecto.

Sobre a previsão do início da obra, a EP respondeu que “actualmenteencontra-se a decorrer o procedimento de avaliação do impacto ambiental do Projecto de Execução, mais concretamente para efeitos de conformidade doestudo do impacto ambiental, tendo sido enviado à Agência Portuguesa do Ambiente em 6 de Junho de 2009”.

Assim, diz a EP, ainda é prematuro adiantar datas para o início da obra, bem como o prazo de construção. No que diz respeito à demora da construção, uma vez que o projecto já tem alguns anos, a EP explicou que existiram reajustes ao projecto inicialmente contratado,atendendo aos resultados da campanha de ensaios geotécnicos realizada e, em face a reparos feitos pelas câmaras da Chamusca, Golegã e Entroncamento.

Quanto aos custos associados à nova ponte sobre o Tejo, incluindoviaduto de acesso com quatro quilómetros, estima-se em 60,8 milhões de euros. Ligação à Riachos à históriaSobre a possibilidade de no futuro, o IC3 passar a auto-estrada com portagens, a EP esclareceu que o Plano Rodoviário Nacional apenas classifica o IC3, entre Setúbal e Almerim(IC10), como auto-estrada.

Mas, “a forma de exploração de via depende de vários factores, não estando neste momento tomada ainda qualquer decisão”. A EP informou ainda que foram contactados alguns proprietários inicialmente, com o intuito de encontrarum consenso quanto à localizaçãodas passagens agrícolas.

A autarquia de Torres Novas tem a pretensão antiga de ligar o viaduto do Relvas ao IC3, mas essa possibilidade não se enquadra no actual projecto

Mais de cinco milhões para regeneração urbana do Entroncamento

O Entroncamento vai receber mais de cinco milhões de euros de fundos comunitários, para obras de “regeneração urbana”. A aprovação da candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro foi comunicada à autarquia na sexta-feira, 3 de Julho.
Aquela verba (5.120.470,85 euros) representa 45 por cento do que irá ser gasto nas obras incluídas na candidatura, que é de 11.378.824,12 de euros. A candidatura foi apresentada pela câmara municipal, tendo como parceiros a Fundação Museu Nacional Ferroviário, a Paróquia da Sagrada Família e o Clube Amador de Desportos do Entroncamento – CADE.
O “Programa de Acção para a Regeneração Urbana da Cidade do Entroncamento” tinha sido candidatado pelo município em 2008 sem sucesso. Na altura a câmara tinha como único parceiro a Fundação Museu Nacional Ferroviário. Em Fevereiro deste ano o executivo deliberou voltar a concorrer, após reformulação da candidatura e a inclusão de mais dois parceiros privados. O presidente da câmara, Jaime Ramos (PSD), disse na reunião do executivo desta segunda-feira, 6 de Julho, que se tratou de “um processo complicado e desgastante”.
«O Mirante»

Estavas, linda Inês posta em sossego

Quando estava a fazer esta crónica, lembrei-me de uma passagem famosa dos Lusíadas, de Luís de Camões:
«Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano d` alma ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito»
Ora foi também assim que eu me senti depois de ter lido um artigo publicado neste jornal, em 29 de Maio, em que um ilustre cronista se insurgia contra o facto de eu ter ousado fazer uma possível referência religiosa a um cartaz de Paulo Fonseca, em que aliás não estava expressa a sua filiação socialista.

Passo a citá-lo, ““penso que desta forma se começa mal, com a utilização (…) de algo tão íntimo e sagrado como é a religiosidade de cada um”. Embora não fosse essa a intenção e não tivesse concordado com a observação, fiquei descansado, qual “Inês posta em sossego”, já que a lisura e a ética iriam, por certo, dominar esta campanha. O problema é que voltamos sempre ao velho ditado, “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.” Duas breves notas reflexivas:
Primeira: a grande festa religiosa na freguesia é, como todos sabemos, a de Nossa Senhora da Urtiga. Realizando-se desde tempos imemoriais é comovente a simbiose entre a alegre e genuína devoção por um lado e, por outro lado, o convívio das famílias que, montando as suas barracas, partilham a refeição com todos os que por lá passam. É lógico que em época de pré-campanha seria de esperar que pessoas que antes nunca tivessem vindo a esta festa popular, aparecessem. É normal e, portanto, longe de mim lançar qualquer objecção. O que é estranho é aproveitar a festa da Ortiga para, pela primeira vez, ser montada uma barraca «apartidária» no recinto. Não, claro que não estava identificada, aliás nem os cartazes políticos estão. Não será isto uma perigosa mistura, contrária à preciosa reflexão escrita no dia 29 de Maio?
Segunda nota reflexiva: quer o ilustre senhor deputado António Gameiro, quer o ex-governador civil Paulo Fonseca seguiram as políticas do governo. Mais, apoiaram-nas entusiasticamente. Um, votando na Assembleia da República. O outro, pondo-as em prática no distrito de Santarém, já que o seu cargo era de estrita confiança partidária, nomeado pelo Governo Socialista. O PS foi até a favor da retirada dos crucifixos das escolas, já que estamos num país laico, que diabo (passe a expressão). Agora aparece um cartaz do candidato «independente socialista» com a Basílica de Fátima em fundo. Será isto eticamente sério? Esta colagem ao sentimento religioso não é inocente, até como muito bem dizia o cronista de Casos Reais na edição de 29 de Maio “todos nós sabemos que estamos num concelho eminentemente católico, onde quase todos somos crentes ou devotos de Nossa Senhora”.
Serve tudo para angariar votos? Ou é necessário lembrar a posição do PS em relação ao aborto e as críticas à Igreja que a bancada socialista lançou aquando do debate parlamentar? Em que ficamos? O catavento muda conforme o vento?
Já agora seria interessante ver o PS continuar a defender os casamentos homossexuais nesta campanha legislativa. Porque é que de repente estas questões fracturantes, que foram colocadas com tanta soberba pelo Governo e pelo seu grupo parlamentar, são agora tão silenciadas? Porque é que havendo primeiro eleições legislativas, o ilustre deputado substituto de Ourém não fala claramente sobre algumas das leis polémicas que apoiou e ajudou a aprovar e que são claramente contra o espírito social-democrata das pessoas deste concelho? Os valores éticos que defendemos são claramente diferentes do actual governo socialista. A esses, como diria o nosso maior poeta, a fortuna não há-de deixar durar muito.

José Poças

Novo parque infantil na Várzea Fresca

A presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos anunciou que o novo parque infantil da Várzea Fresca, Foros de Salvaterra, estará pronto dentro de dois meses. O espaço de lazer para as crianças será instalado junto da Escola do Primeiro Ciclo de Várzea Fresca. Ana Cristina Ribeiro garantiu que todos os brinquedos que representam perigo para as crianças ou que não respeitem a legislação estão a ser retirados dos parques em todo o concelho. A autarca reagiu à crítica do vereador socialista Nuno Antão que acusou a câmara de, “em vez de reparar os brinquedos e corrigir as anomalias, elimina os brinquedos”, deixando as crianças desgostosas pela ausência de espaços de diversão

O Verão continua animado no Barquinha Parque (Vila Nova da Barquinha). Muita animação infantil, espectáculos musicais, desporto entre outros eventos para todas as idades proporcionammomentos lúdicos aos visitantes do espaço, durante os fins-de-semana do mês de Julho.Ginástica para idosos, insufláveis, Pilates, Fitness, pinturas faciais e modelagem de balões são algumas das actividades a decorrer no local.Jazz com Massimo Cavalli TrioNo dia 18, às 21h30, os fãs de jazz poderão assistir a um concerto com Massimo Cavalli Trio.O projecto baseia-se num repertório que oscila entre arranjos de obras jazz conhecidas, e temas originais, de autoria de Cavalli.Contrabaixo, saxofone e bateria unem-se para abraçar música intemporal, com uma sonoridade simples e ao mesmo tempo sedutora, assim é definido o trio pela organização do evento.Massimo Cavalli, italiano de nascença, adoptou Portugal como país de vivência, depois de ter passado pelo Dubai. O jazz é a sua inspiração e o contrabaixo o instrumento de eleição.

Bruno Graça é candidato pela CDU à Câmara de Tomar

O actual líder de bancada da CDU na Assembleia Municipal de Tomar, Bruno Graça, é o candidato à presidência da câmara nabantina nas próximas eleições autárquicas. O anúncio foi feito na noite de quinta-feira, 9 de Julho, no auditório da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais que apresentou uma lotação esgotada.
Bruno Graça, 62 anos, engenheiro químico e professor aposentado, é o actual presidente da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e aponta como sectores prioritários da sua candidatura a cultura, turismo, educação, ambiente, energias alternativas e a floresta. Defende ainda uma política de habitação “inovadora e abrangente” que assenta na habitabilidade e recuperação de prédios devolutos e não devolutos na zona velha da cidade e nas principais freguesias rurais, rentabilizando o parque habitacional existente. “Queremos ter uma cidade viva, com garra e genica porque sem isso está condenada a desaparecer”, disse o agora assumido candidato.
Para além do cabeça de lista à câmara foram anunciados os restantes seis elementos que concorrem aos órgãos da autarquia. Maria do Carmo Graça, 46 anos, chefe de Finanças é a número 2 da lista, seguindo-se Horácio Atalaia, 48 anos, professor; Marta Ferreira, 26 anos, engenheira do ambiente; Paulo Rodrigues, 44 anos, actor e músico; Maria Helena Romero, 55 anos, arquitecta e Carla Oliveira, 38 anos, contabilista. Todos os candidatos são independentes, ou seja, não são filiados do partido.
O candidato à assembleia Municipal é Paulo Macedo, 48 anos, professor e director do Agrupamento de Escolas Santa Iria.

Ministro da Agricultura desafia Nestlé Waters a exportar para Espanha

O ministro da Agricultura "desafiou" hoje a Nestlé Waters Direct a duplicar a capacidade de produção da fábrica hoje inaugurada em Ovelhas, concelho de Coruche, para estender a sua actividade "ao mercado natural" da Península Ibérica."Podem contar com o nosso empenho", disse o ministro, depois de afirmar que "é nos momentos de crise que se colocam os desafios maiores para os investidores" e que a "solução mágica" para os momentos difíceis que a economia atravessa está na inovação, no investimento e no aumento da produtividade. Também o presidente da Câmara Municipal de Coruche, Dionísio Mendes (PS), desafiou a Nestlé Waters a "potenciar" o investimento hoje inaugurado, apostando em alargar a actividade da unidade também para o enchimento de garrafas. Num investimento de sete milhões de euros, realizado no prazo previsto (um ano desde o lançamento da primeira pedra), a nova fábrica da Nestlé Waters Direct, que veio substituir a unidade da Amora (Seixal), duplicou a capacidade de produção, podendo encher até 1.300 garrafões por hora. Com a nova unidade, a Nestlé Waters alterou igualmente a marca de Selda/Bebagua para Nestlé Selda, inscrevendo nos seus garrafões o nome dado à nascente, "Sobreiros". O director-geral da Nestlé Waters Portugal, Alexandre Carreteiro, afirmou que a nova fábrica vai permitir o crescimento da empresa nos mercados de empresas (onde detém já 60 por cento da quota) e doméstico, onde se iniciou há um ano, sendo objectivo crescer dos actuais cerca de 3.000 clientes para 10.000 a 15.0000 em cinco anos. Alexandre Carreteiro sublinhou que os terrenos adquiridos em Coruche (com quatro hectares), depois de mais de quatro anos de pesquisas, permitem à empresa ter acesso a água de baixa mineralização, "muito ao gosto dos portugueses", em quantidade e num local de fácil acessibilidade. Além da produção, cuja linha é completamente automatizada, gerida unicamente através de software, a fábrica passa a albergar o armazém central da empresa, além do serviço de reparação das máquinas que fornece aos clientes e um laboratório. O embaixador da Suíça em Portugal, Rudolf Schaller, sublinhou o facto de o seu país ser o sexto investidor estrangeiro em Portugal, sendo responsável pela criação de mais de 5.000 postos de trabalho, 1.700 dos quais do grupo Nestlé. António Saraiva de Reffóios, administrador-delegado da Nestlé Portugal, referiu os mais de 72 milhões de euros investidos pelo grupo em Portugal em cinco anos, em 12 negócios distintos (que vão do café, à água, aos cereais, gelados, chocolates, comida para animais domésticos). Segundo disse, em 2008, o volume de negócios da Nestlé em Portugal foi de 600 milhões de euros, tendo sido responsável por 200 milhões de euros de exportações nos últimos cinco anos "com matéria-prima e mão-de-obra portuguesas". O presidente do Conselho de Administração da Nestlé Waters, John Harris, frisou a "excelente qualidade" da água da nascente de Coruche, sublinhando que a empresa "vende água há 100 anos".

«Lusa»

Autarcas da região querem mais água no Tejo

O baixo caudal do rio Tejo tem tido consequências visíveis na paisagem e também outras implicações. Em Vila Nova da Barquinha, por exemplo, a mancha de areia afecta a prática de canoagem. A captação que abastece o sistema de rega do parque urbano ribeirinho da vila por vezes é obrigada a engolir em seco. A ilha onde se situa o histórico castelo de Almourol vê a condição insular ameaçada pela língua de terra que fica a descoberto quando o caudal é ínfimo.
Essas são questões concretas que levaram a Câmara de Vila Nova da Barquinha a colocar-se na linha da frente da batalha em defesa do rio. O município foi o único do nosso país presente em Junho numa manifestação em Espanha contra os transvases de água do Tejo para outros rios do país vizinho. E a assembleia municipal aprovou uma moção que foi subscrita, dias mais tarde, na íntegra pela assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), que agrega representantes de 10 concelhos - Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.
A moção “Por um Tejo vivo” denuncia “as descidas abruptas do nível da água”, que se reflectem na deterioração da qualidade da mesma e nas consequências nefastas que podem ter para uma zona onde se apostou fortemente nos últimos anos em infra-estruturas ribeirinhas. Abrantes, Barquinha, Constância e Chamusca são exemplos de municípios onde se investiu no turismo ligado ao rio.
O presidente da Câmara de Constância está solidário com a posição dos seus vizinhos da Barquinha e diz que “é mais que tempo de o Ministério do Ambiente e o Governo acordarem para essa realidade. “Já há muito tempo que se coloca em dúvida se os próprios caudais mínimos negociados estão a ser cumpridos”, afirma António Mendes (CDU), lembrando que também o caudal do Zêzere por vezes é tão diminuto que não permite a descida do rio em canoa desde a barragem do Castelo do Bode até à foz em Constância.
António Mendes considera no entanto que o problema não reside só do outro lado da fronteira. O assoreamento e a poluição são outras questões preocupantes e que têm berço em território português. “Temos de olhar para o Tejo da nascente até à foz”, advoga o autarca, criticando os “planos de bacia que não passam de mera retórica em tempo de campanha eleitoral”.
Sérgio Carrinho, presidente da Câmara da Chamusca, subscreve as críticas e preocupações, embora no seu concelho não existam consequências perniciosas tão evidentes do baixo caudal do Tejo. “Estamos solidários e vamos continuar a acompanhar o assunto”, considerando que se trata de uma questão complexa que envolve negociações entre dois países.

«O Mirante»

Consignada reabilitação da linha de caminho de ferro entre Setil e Entroncamento

Já foi consignada a empreitada de reabilitação da linha de caminho de ferro do Norte, no troço entre Setil (Cartaxo) e Entroncamento. As obras abrangem uma extensão de 35 quilómetros, estão a cargo do consórcio Somafel/Ferrovias/OFM e vão custar 13,5 milhões de euros. A sua execução tem um prazo de 365 dias.
A intervenção visa “assegurar os níveis de segurança e de serviço desejáveis à manutenção da tabela de velocidade máxima permitida neste importante eixo ferroviário nacional, considerando um horizonte de cinco anos, correspondente ao período necessário para a conclusão da Variante de Santarém e da modernização do Troço Mato Miranda/Entroncamento”, informa a Rede Ferroviária Nacional (REFER). As obras consistem na substituição de travessas de madeira por betão, substituição de carril usado por carril novo, execução de novas valetas e limpeza das existentes, execução de drenos nas estações de Santarém, Vale Figueira e Riachos, entre outros trabalhos.
A empreitada também inclui a estabilização da plataforma da via entre os km 73,160 e 73,500, que vai realizar-se “em períodos de interdição nocturna de via e catenária, de modo a minimizar as interferências com a exploração da Linha do Norte” garante a REFER. A Fiscalização das obras vai ser assegurada pelo consórcio BRISA Engenharia/ATKINS/DHV.

«Mirante»

Fábrica cria 50 empregos directos em Coruche

Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Gabinete do Ministro

Jaime Silva inaugura nova fábrica da Nestlé em Coruche que cria 50 postos de trabalho directos
A Nestlé Portugal, S.A., do Grupo Suíço Nestlé inaugura, amanhã, às 15 horas, em Coruche, a sua nova unidade fabril de produção e distribuição de água engarrafada.
Com uma área de 4 mil metros quadrados, a nova fábrica, cujo investimento ronda os sete milhões de euros, tem uma capacidade de produção de 1200 garrafas de grande formato por hora, e vai criar 50 novos postos de trabalho directos no Concelho de Coruche.
O investimento da Nestlé Waters em Portugal visa uma estratégia de crescimento em toda a Península Ibérica e reforça a presença deste Grupo Suíço no nosso país.
Em Portugal, a Nestlé dispõe de quatro unidades de produção de um total de 27 locais de implantação e emprega mais de 1600 trabalhadores.
A inauguração da nova fábrica, cuja cerimónia conta com a presença do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva, surge numa altura de retracção da economia mundial, ganhando deste modo uma maior importância regional e nacional.
O Grupo Suíço Nestlé é o maior produtor mundial de alimentos e água engarrafada, presente em mais de 85 países e com cerca de 280 mil trabalhadores.

António Filipe

António Filipe é o cabeça de lista da CDU pelo distrito de Santarém à Assembleia da República

Monumento ao Campino em Santarém

Da autoria do escultor Mestre Rui Fernandes, a estátua foi inaugurada recentemente e encontra-se situada na rotunda, junto ao acesso ao CNEMA, na circular urbana D. Luís I.
Segundo a Câmara Municipal de Santarém, "a peça é dedicada à condução de cabrestos e vai ficar colocada num disco sobre elevado à cota mais alta da rotunda de onde sai uma queda de água. Este Monumento ao Campino, vai ainda ficar iluminado de modo a valorizar a estatuária, com cinco luminárias encastráveis subaquáticas, dispersas pela lateral e frente daquele conjunto escultórico."
Mestre Rui Fernandes, nasceu em Lisboa, mas há vários anos vive na Golegã. O touro e o cavalo constituem a temática dominante da sua obra. Autor de diversas obras espalhadas por Portugal, é também o "pai" dos Troféus da Revista EQUITAÇÃO, entregues anualmente na Feira do Cavalo da Golegã.
　

PJ deteve suspeito de atear fogos por divertimento

Um jovem, de 21 anos, e sem antecedentes criminais, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Leiria, por suspeita de vários incêndios.Ontem, em comunicado, a PJ revelou que o indivíduo é "o presumível autor de, pelo menos, nove crimes de incêndio doloso, em que arderam extensas áreas de floresta" na região do Juncal e de Porto de Mós, desde o início do ano."Depois de estar em festas de aldeia e encontros em cafés, divertia-se, com outros, a ver arder", os incêndios que ateava, explicou fonte da PJ de Leiria ao nosso Jornal, sublinhando que, por vezes, era o próprio que chamava os bombeiros.O detido foi presente a Tribunal "para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coacção", adiantou a PJ, que prossegue com as investigações. Recorde-se que no dia 24 de Junho, inspectores do DIC da PJ de Leiria havia, identificado e interrogado um homem, de 50 anos, funcionário da administração local, suspeito da autoria material de três crimes de incêndio florestal, ocorridos em Maio deste ano, na zona de Ourém, em que arderam cerca de três hectares de floresta. Fonte da PJ revelou, naquela altura ao Diário de Leiria que o homem, já referenciado, tem antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, tendo sido detido no ano passado, também na altura do Verão.A mesma fonte, que para na altura desconhecia se o Ministério Público (MP), a quem o caso foi remetido de imediato, aplicou outras medidas de coacção ao indivíduo, para além do Termo de Identidade e Residência a que ficou, desde logo, sujeito pela PJ, adiantou ontem que o homem se encontra em liberdade.

Candidatos da CDU

Coordenadora de Santarém da CDU divulga :

Primeiros Candidatos às freguesias de Alcanhões, Almoster e Vale de Figueira

CARLOS ALBERTO DURÃO ALMEIDA VILA BOIM- Primeiro- Candidato à Assembleia de Freguesia de Alcanhões
55 Anos.
Mecânico.
Director da Associação Popular de Alcanhões durante 4 Anos.
Presidente da Assembleia de Freguesia de Alcanhões durante 2 anos.
Membro da Assembleia de Freguesia em vários mandatos Autárquicos.
Actual Vice-Presidente do Grupo de Dadores Benévolos de Sangue de Alcanhões que exerce há 5 anos.
Actual Membro da Assembleia de Freguesia eleito pela CDU.
Militante do PCP.
Vítor Manuel de Almeida Garcia Alves- Primeiro- Candidato à Assembleia de Freguesia de Almoster.
64 anos.
Director de vendas reformado.
Foi dirigente de várias colectividades do Movimento Associativo Popular desde 1961. Entre 1982 e 1985, foi membro da Direcção da SIB “A Voz do Operário”, de que foi Presidente entre 1985 e 1988. Foi 1º Secretário da Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (1998-2001). Foi co- fundador e Presidente da Direcção da Federação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto do Distrito de Santarém de 2001 a 2007.
Como autarca, foi membro da Assembleia de Freguesia de Santa Catarina- Lisboa (1976-1979) e secretario da respectiva Junta de Freguesia entre 1979 e 1982. Foi membro da Assembleia Municipal de Lisboa de 1982 a 1985. Foi Vereador na Câmara Municipal de Lisboa de 1985 a 1989.
É desde 2005 Presidente da Junta de Freguesia de Almoster.
É membro da Comissão Concelhia de Santarém do Partido Comunista Português.
JOSÉ SALDANHA JORGE- Primeiro Candidato à Assembleia de Freguesia de Vale de Figueira
65 anos.
Mecânico auto reformado.
Membro do PCP desde 1974. Foi membro da Comissão Concelhia de Santarém entre 1975 e 1976.
Fez parte da segunda Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de Vale de Figueira entre 1976 e 1977.
Fez parte de várias direcções do Grupo União e Recreio de Vale de Figueira, uma das colectividades que deu origem por fusão ao Centro Cultura e Desporto O Alvitejo, de que é actualmente Vice-Presidente do Conselho Fiscal. Faz parte do Grupo de Voluntariado do Centro de Bem Estar Social de Vale de Figueira.

Reabre hoje a biblioteca do Entroncamento

Após obras de ampliação e remodelação, reabre hoje, terça-feira, a biblioteca municipal do Entroncamento. A expansão da sala de leitura destinada ao público adulto, conseguida à custa da anexação de uma sala que estava ocupada com objectos particulares doados ao município, foi uma das principais alterações.

Situada no largo José Duarte Coelho, no centro da cidade, a biblioteca ocupa agora todo o primeiro piso de um edifício cujo rés-do-chão é ocupado pela Junta de Freguesia de S. João Baptista.

Durante uma visita às instalações feita pelos elementos do executivo municipal após a reunião de hoje, 6 de Julho, o Presidente da autarquia, Jaime Ramos (PSD) declarou que não equaciona a construção de uma nova biblioteca. “Não faz sentido gastar dinheiro num novo edifício uma vez que temos todo o segundo andar livre, o qual poderemos adaptar assim que houver disponibilidade financeira para tal. E é difícil encontrar melhor localização que esta.”, explicou.

Para além de livros e DVD, a biblioteca tem à disposição dos utilizadores três postos internet o que faz com que “em breve” seja encerrado o espaço internet que tem funcionamento autónomo. “Não acaba o espaço internet. Passa a estar organizado de forma diferente. Os munícipes podem aceder a partir daqui e através de postos internet nas Juntas de Freguesia. Na de Nossa Senhora de Fátima já funciona e na de S. João Baptista irá ser instalado um”, explicou Jaime Ramos.

«O Mirante»

Interdição de dupla candidatura divide PS

Deputados do PS criticam o 'timing' do anúncio de interdição de candidaturas simultâneas às presidências de câmara e à Assembleia da República, situação que abrange mais de uma dezena de parlamentares. PSD aponta "desesperado eleitoralismo" e exige que os socialistas sejam consequentes nos dois casos de dupla candidatura às autarquias e às europeias.
A decisão de José Sócrates de interditar candidaturas simultâneas às câmaras municipais e à Assembleia da República está a dividir os socialistas. Mais de uma dezena de actuais parlamentares são também candidatos autárquicos, ficando agora excluídos de uma recandidatura nas próximas legislativas. A medida - e sobretudo o tempo em que foi anunciada - está longe de agradar a muitos socialistas.
Sónia Sanfona, actual vice-presidente da bancada parlamentar e candidata à câmara de Alpiarça, critica o timing da decisão, defendendo que uma medida desta natureza deveria ter sido tomada no congresso do partido, em Fevereiro. "Para se melhorar a qualidade da democracia tem de se estabelecer sempre, à partida, as regras do jogo antes de se jogar", defende a deputada.
Outro caso é o de Helena Terra, também vice do grupo parlamentar da maioria. A deputada referiu ao DN que tem um "único compromisso político assumido", que passa pela candidatura à presidência da câmara de Oliveira de Azeméis. "Sou candidata a uma câmara, é um acto voluntário meu. Se estaria ou não numa qualquer lista de deputados não sei. Fiquei a saber que não poderei estar", refere a parlamentar da maioria. Para acrescentar uma imagem que traduz discordância com o processo: "Nunca vi um árbitro apitar um jogo e, a meio, reunir os que estão em campo para dizer que as regras do jogo mudaram."
Também Leonor Coutinho, deputada e candidata a Cascais, diz discordar da decisão de Sócrates, tomada na noite de sexta-feira numa reunião com as federações distritais do PS. Para a parlamentar, a decisão agora anunciada deveria ter sido tomada noutras circunstâncias e noutro tempo - "não depois de [o partido] ter pedido a muitos deputados para concorrerem a câmaras, em alguns casos para desafios muito difíceis" .
Já nomes como Jovita Ladeira ou David Martins, também deputados e candidatos autárquicos, manifestaram-se favoráveis à medida.
A decisão de interditar duplas candidaturas causou estranheza entre os socialistas, até por surgir depois das eleições europeias, a que concorreram Elisa Ferreira e Ana Gomes, também candidatas à câmara do Porto e de Sintra. Ontem, em declarações à TSF, Ana Gomes considerou a proibição de candidaturas duplas "razoável" . "Depois da especulação perfeitamente demagógica que foi feita a propósito da minha candidatura e da deputada Elisa Ferreira às eleições europeias e às câmaras, acho que é uma decisão razoável por parte do partido", afirmou a eurodeputada.
Travar uma frente de ataque dos sociais-democratas na corrida às duas eleições que se aproximam terá sido precisamente o objectivo da decisão do secretário-geral do PS - que surge, no entanto, ao arrepio do que era uma convicção generalizada entre os socialistas, de que não haveria limitações a uma candidatura simultânea.

«DN»

Veiga Maltez recandidata-se pela quarta vez à Câmara da Golegã

O actual presidente da Câmara Municipal da Golegã, José Veiga Maltez, (PS) disse esta tarde a O MIRANTE que é candidato à autarquia goleganense nas próximas eleições autárquicas que se realizam a 11 de Outubro. Se for eleito este será o quarto mandato de José Veiga Maltez à frente da Câmara de Golegã.
O médico, que é presidente do município da Golegã desde 1997, diz que decidiu recandidatar-se para mais um mandato por “um dever de cidadania e um imperativo de consciência, sobretudo em tempos de maiores dificuldades e riscos como o do actual contexto nacional e internacional”, pode ler-se na nota de apresentação da sua candidatura.
O autarca diz sentir a mesmo esperança, entusiasmo, vigor e tenacidade para continuar o progresso do concelho da Golegã “que actualmente integra os primeiros dez concelhos do país com melhor qualidade de vida”.

Poluição volta a dizimar peixes no Alviela

A poluição voltou a matar no rio Alviela. A meio da semana passada surgiram centenas de peixes mortos, entre barbos, carpas, bordalos, e também algumas enguias.

O alerta foi mais uma vez dado na zona de Vaqueiros, concelho de Santarém, e as suspeitas sobre a origem da mortandade recaem novamente sobre o concelho de Alcanena. As chuvadas que se verificaram no fim-de-semana anterior podem ter originado o arrastamento ou derramamento de produtos tóxicos para o rio.
Essa é uma das possibilidades apontadas pelo presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros, Firmino Oliveira, que está cansado de denunciar situações semelhantes ano após ano. “Gostava que fosse a última mortandade no rio e que as obras no sistema de Alcanena não demorassem uma eternidade, como é costume”, afirma o autarca,
Firmino Oliveira espera que o protocolo envolvendo quatro entidades e que prevê a realização de várias intervenções complementares no sistema de tratamento de esgotos de Alcanena mude efectivamente a face ao rio. O investimento estimado é de 21,2 milhões de euros e engloba: a construção de uma unidade de tratamento de resíduos industriais (raspas verdes); a melhoria do sistema de tratamento da ETAR de Alcanena; remodelação da rede de colectores de águas residuais; reabilitação da zona de lamas não estabilizadas; e defesa contra cheias da ETAR de Alcanena.
A defesa do Alviela é uma velha luta do autarca que teve como precioso aliado o actual presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores (PSD), que inclusivamente criou o Festival do Alviela para dar visibilidade à causa. Uma iniciativa que teve duas edições e que parece ter ficado pelo caminho. O autarca de Vaqueiros lamenta, considerando que esse festival de música e de sensibilização ambiental continua a fazer sentido mesmo com a resolução dos problemas bem encaminhada.
A mais recente morte de peixes no Alviela levou o deputado do Partidos ecologistas “Os Verdes” Francisco Madeira Lopes a questionar o Governo sobre qual foi a actuação da Administração da Região Hidrográfica do Tejo a fim de recolher amostras, fazer análises, apurar as causas da situação e tentar encontrar os responsáveis. Pergunta ainda que explicações foram ou serão dadas às populações e autarcas ribeirinhos em relação a essa mortandade e que medidas foram tomadas para limpar o rio do peixe morto.

«O Mirante»

Câmara de Rio Maior adquire duas Unidades Móveis de Saúde

A Câmara de Rio Maior adquiriu duas Unidades Móveis de Saúde (UMS) financiadas pelo uadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que percorrem 27 localidades das freguesias do concelho para medir a tensão e diabetes à população.
O projecto ainda não está a funcionar em pleno uma vez que ainda falta que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo disponibilize um médico para integrar as equipas sempre que for necessário.
Segundo a agência Lusa, as UMS realizaram nas primeiras três semanas de serviço mais de 1300 atendimentos. Sob o pretexto de fazer rastreios à tensão arterial e à glicemia, de facilitar a passagem de receituário para doenças crónicas, de dar injecções e vacinas, as unidades "conseguem chegar aos idosos e detectar situações que passariam despercebidas", disse a enfermeira que coordena as duas Unidades Móveis de Saúde de Rio Maior.
Segundo o presidente da Câmara de Rio Maior, Silvino Sequeira, a aquisição das duas UMS, orçadas em cerca de 200 mil euros, tem como principal objectivo “ultrapassar o problema de escassez de recursos humanos no sector, levando ao encerramento de muitas extensões de saúde e obrigando as populações a deslocarem-se às sedes de concelho”, referiu o autarca.

«O Mirante»

PSD de Abrantes reclama

A concelhia social democrata de Abrantes reclamou hoje a “suspensão imediata de todas as decisões” sobre o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte (MIAA), pela “falta de estudos sérios”.Com um investimento anunciado de 12 milhões de euros e projectado pelo arquitecto Carrilho da Graça, o MIAA prevê o restauro do actual Convento de São Domingos e a construção de uma torre com sete pisos e 33 metros de altura para acolher as colecções da Fundação Estrada, uma intervenção que promete alterar radicalmente a paisagem da cidade de Abrantes.Santana-Maia Leonardo, candidato do PSD à Câmara de Abrantes, disse à agência Lusa que “a proximidade das eleições autárquicas e a falta de estudos sérios sobre a viabilidade económica de um Museu com esta dimensão não foram efectuados”, pelo que propõe que as decisões sobre este tema sejam “suspensas de imediato”.“As poucas discussões até agora havidas têm-se limitado a aspectos técnicos ligados ao projecto em si e, a nosso ver, um projecto desta dimensão exige a priori um estudo sério, fundamentado, rigoroso e detalhado sobre as condições do seu funcionamento, em termos de afluência esperada de públicos, receitas daí derivadas e caracterização desse mesmo público com vista a aquilatar dos benefícios ou não que o tecido económico e social da cidade poderá esperar”.“Nada disso foi feito e uma análise custo/benefício não se esgota apenas na possível auto-sustentatibilidade do Museu, mas alarga-se aos possíveis impactos económicos, de circulação, de hábitos culturais e outros, que possa vir a ter na comunidade onde se irá inserir”, acrescentou Santana-Maia.O responsável social democrata afirmou à Lusa “saber” que “um Museu com esta volumetria e impacto visual faz a delícia dos políticos, dos arquitectos e das grandes construtoras”.“Mas”, acrescentou, “para nós, o Museu só faz sentido se for uma mais valia para a cidade e para os comerciantes e que não hipoteque o futuro da cidade e do centro histórico”.Para Isilda Jana, vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara de Abrantes (PS), “não restam dúvidas da mais valia deste projecto. O MIAA foi aprovado pelo próprio PSD em sede de executivo e assembleia municipal, e o estudo prévio já foi aprovado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), e com rasgados elogios”.Segundo acrescentou, “quando surge uma coisa nova, que implica arrojo e mudança, há sempre alguém que se mostra contra, ou à boa maneira dos ‘velhos do Restelo’ ou então por puro eleitoralismo”.“O MIAA é um projecto decisivo para a cidade e para a região e estas vozes dissonantes só surgem para ganharem protagonismo, atendendo ao calendário eleitoral”, afirmou.

«Lusa»

Aranha Figueiredo é o candidato da CDU

A CDU candidata o ex-vereador na Câmara Municipal de Setúbal José Manuel Aranha Figueiredo à Câmara Municipal de Almeirim, sendo a lista da coligação à Assembleia Municipal liderada pelo médico José Manuel Bento Sampaio.
A actual vereadora da CDU na autarquia, dirigente do Partido Ecologista Os Verdes, Manuela Cunha, surge como número dois na lista para a Assembleia Municipal, em nome da renovação.
A Câmara Municipal de Almeirim é liderada pelo PS desde as eleições autárquicas de 1976, apenas com um interregno no mandato de 1985/1989, quando o até aí eleito socialista, Bento Calado, se candidatou pelo PRD, partido pelo qual cumpriu o seu quarto mandato.
José Sousa Gomes, que gere a autarquia desde 1989, volta a ser o candidato do PS às próximas autárquicas.
Também o PSD decidiu recandidatar o seu actual vereador, Pisco dos Santos.
A corrida às autárquicas em Almeirim vai ainda contar com a candidatura independente de Francisco Maurício, eleito em 2005 pelas listas do PS, chegando a assumir a vice-presidência do município antes de entrar em ruptura com Sousa Gomes.

Comboios de passageiros Coruche / Lisboa

Parabéns! Já era tempo desta zona do Ribatejo ser lembrada a nível de transportes. Lembro que Glória do Ribatejo tem um grandioso projecto urbanístico e turístico em curso que deve ser olhado com orgulho, quiçá mereça também uma estação ferroviária. Seria bom pensar nisso. Ainda não fui viver para essa zona porque os transportes para Lisboa, onde trabalho, são demorados e pouco acessíveis. Estava a pensar habitar em Benavente ou Samora. Se este projecto da CP for uma realidade, optarei por Glória do Ribatejo. Como lisboeta, digo que é uma zona linda e saudável para se viver e sei que cada vez mais citadinos optam por viver no campo, longe do bulício da cidade. É tempo de acabar com o monopólio da empresa de camionetas que servem a zona e colocar alternativas.
Sara Almeida

Câmara de Salvaterra de Magos paga seis mil euros a privado para passar colector de esgoto

A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos vai pagar quase seis mil euros de compensação a um proprietário de um terreno para permitir a passagem de um colector de esgoto em Foros de Salvaterra de Magos durante um período de 20 anos. A deliberação foi aprovada na reunião de 1 de Julho, apenas com os votos a favor dos eleitos da maioria do BE.

O vereador do PS, Nuno Antão, único eleito da oposição na reunião, votou contra. O autarca socialista não concordou com o valor a pagar e que o contrato de servidão seja válido apenas por um período de 20 anos. “Tendo uma rede de esgotos nova, com um período de vida indeterminado, não faz sentido que seja negociado apenas por 20 anos. E depois desta data, como é que a câmara pretende resolver a situação?”, questionou.

A presidente Ana Cristina Ribeiro (BE) disse que “foi o negócio possível” depois de vencida a renitência do proprietário em deixar passar o colector no seu terreno. “Ninguém que ter um esgoto a passar ao pé da porta”, avançou. A edil admitiu que depois de confirmar que não resulta nenhum prejuízo pela passagem do esgoto no subsolo, o proprietário pode vender o terreno em propriedade plena ao município.

Nuno Antão questionou também o valor “exagerado” da compensação a pagar pela cedência do terreno, uma vez que o colector será enterrado e trata-se de uma ocupação de apenas 60 metros lineares.
A presidente referiu que foi o valor possível e resulta duma avaliação feita segundo os critérios de avaliação de prédios utilizados pelas Finanças. Em relação a uma segunda faixa, com 77 metros lineares, que a câmara pretende adquirir em propriedade plena, a câmara não avançou com o valor a propor ao proprietário.

Ana Cristina Ribeiro acrescentou que esta é a solução mais económica porque desviar o colector custaria mais de 75 mil euros à câmara e a outra solução era a aquisição do lote por completo por mais de 100 mil euros. Argumentos que não convenceram Nuno Antão que votou contra a proposta. O colector em causa irá fazer a ligação da rede de águas residuais entre a rua da Moagem e a rua D. Dinis em Foros de Salvaterra.

«O Mirante»

Presidente de Mação critica PS por chumbar passagem para o Médio Tejo

O presidente da Câmara de Mação contesta a decisão do Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República de chumbar a passagem do município para a sub-região do Médio Tejo, como havia sido pedido pelos partidos com assento na Câmara e Assembleia Municipal de Mação. “Foi com profunda tristeza e estupefacção que acolhemos a notícia, que é contra-natura e contrária aos interesses do concelho de Mação, da sua população e dos eleitos locais, e é típica de um Governo autoritário que vai, também, contra a opinião unânime dos deputados”, afirmou Saldanha Rocha (PSD).
Em Abril, a Comissão de Poder Local aceitara discutir a proposta de reintegração de Mação no Médio Tejo em detrimento da NUT (Nomenclatura de Unidade Territorial) do Pinhal Interior Sul (que integra quatro concelhos do distrito de Castelo Branco). Uma mudança que ocorreu no início do ano e que produziu ”consequências nefastas para o município, nomeadamente na área da saúde”, recordou o autarca.
A moção aprovada pelos autarcas de Mação “propunha que fosse desencadeado um processo que conduzisse à integração do município de Mação na NUT do Médio Tejo, por ser aquela que melhor enquadra este município, para onde nos deslocamos, onde temos relações de maior proximidade e onde trabalhamos em projectos conjuntos”, explicou o autarca. “É um dia difícil de digerir”, acrescentou Saldanha Rocha, dizendo ser “necessário manter a persistência uma vez que a razão assiste o povo de Mação e a pretensão é justa e óbvia”.
O deputado do PSD Miguel Relvas considerou que a decisão do PS “demonstra uma arrogância e um centralismo inaceitável e mostra bem como o Governo trata os municípios e o poder local”. Acrescentou que “a atitude do PS é vergonhosa eticamente, mostra um partido que não é fiável e em que não se pode confiar, sendo que este tipo de comportamento tem de ser energicamente denunciado pelo PSD”.
Já o deputado socialista Nuno Antão disse que “a questão apresenta problemas formais que não foram ultrapassados” mas que, na prática, o município de Mação “não é afectado com a questão”. Acrescentou que “em termos práticos Mação vai continuar a aceder aos fundos comunitários através do trabalho conjunto das duas NUT e a população vai continuar a utilizar as mesmas unidades de saúde, como até aqui”. E concluiu: “A mudança de Mação para o Médio Tejo é uma falsa questão e, neste momento, não faz sentido”.

«O Mirante»

Entroncamento quer recuperar bairros ferroviários antigos

A ideia é reabilitar uma zona de nove hectares junto à linha de caminho de ferro

A Câmara do Entroncamento em parceria com a Invesfer, do grupo CP, vai apresentar uma candidatura ao programa Europan 10 para recuperar a Escola Camões e os bairros de Camões e da Vila Verde, que durante décadas albergaram as famílias dos ferroviários.

A recuperação e reabilitação da Escola Camões e dos bairros de Camões e da Vila Verde, que foram construídos há algumas décadas para acolher famílias de ferroviários no Entroncamento, vão ser possíveis com a próxima candidatura da área que integra essa zona degradada ao programa Europan 10. Quer a Escola Camões, um edifício que quando foi construído, em 1926, foi considerado uma escola-jardim modelo a nível da Península Ibérica, quer os dois bairros vizinhos encontram-se em acentuada degradação, por a maioria das casas se encontrar abandonadas há muitos anos.

E a deterioração ameaçava agravar-se com a recente "descoberta" de que a Escola Camões, apesar de ser propriedade da Rede Ferroviária Nacional (Refer), está arrendada desde 1972 à Câmara do Entroncamento. A Refer nunca se interessou pela reabilitação do imóvel nem das habitações envolventes e a autarquia, não sendo dona do património, também não tenciona para já investir na sua recuperação. Para o presidente da Câmara do Entroncamento, Jaime Ramos, a solução do impasse deverá passar pela Invesfer, uma empresa do grupo Refer vocacionada para a valorização do seu património imobiliário.

Neste sentido, a Invesfer está interessada em que - através do programa Europan 10, que procura reconverter, revitalizar e dar uma nova dinâmica de ocupação a sítios urbanos que perderam interesse pelas mais diversas razões sociais - o património que a Refer detém no Entroncamento seja salvaguardado. O espaço, com cerca de nove hectares junto à via-férrea, é um dos dez sítios da Europa que vão ser abrangidos pelo Europan 10, procurando, diz a Invesfer, "reinserir os antigos bairros habitacionais numa nova urbanidade e repropondo-os à cidade como uma nova centralidade".

Vários jovens arquitectos e projectistas de toda a Europa mostraram já interesse na regeneração da antiga escola e bairros abandonados, devendo ter já apresentado um plano geral e um projecto de loteamento para o local, com equipamentos e espaços públicos e de lazer. Os resultados referentes aos projectos apresentados só serão conhecidos em Janeiro de 2010, esperando a Invesfer e a autarquia que algum investidor se mostre então interessado em concretizar a projecto que sair vencedor.

Manuel Fernandes Vicente

Arma foi deixada no contentor do lixo

Marc Lastavel garantiu, esta quarta-feira, ao colectivo de juízes do Tribunal de Leiria ter deixado num contentor do lixo a arma que matou o presidente do grupo Os Mosqueteiros, a 31 de Agosto do ano passado. E disse ter avisado a polícia.
De acordo com o seu depoimento, a arma - uma caçadeira de calibre 22 - foi colocada dentro de um contentor "no início da estrada" que liga Leiria a Ourém. Segundo Lastavel, após o crime, quando se dirigia à residência da vítima, optou por abandonar a arma.
"Ela era a causa daquilo que tinha acontecido. Não podia chegar, de forma alguma a Ourém com a arma", sustentou, adiantando que quando foi detido, a 4 de Setembro, em Pau, em França, avisou "a polícia portuguesa e francesa" onde tinha colocado a arma.
Sobre as quatro balas encontradas dentro da viatura de António Figueira e apreendidas em França, Lastavel diz que "se quisesse agir de má fé e ser mau, não tinha deixado as balas no carro".
Respondendo as perguntas do procurador Carlos Andrade, sobre os motivos que o levaram a colocar uma toalha envolvendo a cabeça do empresário, o suspeito garantiu que "foi para o proteger" e "por uma questão de respeito" para que "não ficasse ali como um animal".
O magistrado quis ainda saber a razão porque Lastavel não pediu auxílio, já que a cerca de 100 metros do apartamento onde ocorreu o crime há um quartel de bombeiros. O arguido diz ter "problemas de comunicação", já que garante não falar português, e que desconhecia a existência do número de emergência (112).
"Esta não foi uma coisa programada na minha vida" afirmou.
O advogado da família da vítima quis saber as razões que levaram o suspeito a usar um nome falso quando se hospedou num motel, em França. "Não tinha de apresentar documentos", justificou. O julgamento continua no próximo dia 9.

«JN»

A Praça 5 de Outubro, em Torres Novas, alvo de obras de remodelação, vai ser “inaugurada” quinta-feira com “uma nova imagem” e a promessa de ser mais um local para acolher eventos e ser espaço de diversão e convívio.
A inauguração oficial, com a presença do secretário de Estado do Ordenamento do Território e Cidades, João Ferrão, e actuação da Banda Operária Torrejana, abre a praça para um conjunto de eventos que se vão desenrolar entre 18 de Julho e 29 de Agosto.
A actuação dos Uxu Kalhus, que oferecem a quem queira ir à praça 5 de Outubro na noite de quinta-feira uma oficina de danças tradicionais portuguesas e europeias, vai abrir a programação nocturna de Verão da praça que, até 2003, foi espaço privilegiado das Festas da Cidade.
A programação de Verão da praça vai prolongar o programa das Festas do Almonda, que este ano vão decorrer, de 03 a 12 de Julho, no espaço do Jardim das Rosas, junto ao rio Almonda, também recentemente renovado.
As Festas do Almonda abrem sexta-feira ao ritmo de dança dos congoleses Konono Nr. 1 e encerram “com chave de ouro”, dia 12, com um concerto de Tereza Salgueiro, levando a Torres Novas grupos do Congo, Cabo Verde, Argentina, Brasil, França, Itália e Índia, disse à agência Lusa o director do Teatro Virgínia, João Aidos.
A programação para a Praça 5 de Outubro arranca a 18 de Julho com a “Pracinha de Venda e Trocas”, um convite às famílias para venderem todo o tipo de objectos “e talentos” até um euro, oficinas de “desenho a giz”, para traçar na praça a memória dos mercados que ali aconteceram no passado, de postais e de olaria e, à noite, a representação da peça “Afonso Henriques”, pelo Teatro O Bando.
Para dia 25 está agendado um mercado biológico e a actuação dos Dazkarieh, e no seguinte há Feira de Velharias.
Dia 01 de Agosto, actuam os Radaid México, dia 08 os DoisMileOito, dia 15 o cabo-verdiano Rui Cruz, dia 22 Los Cubanitos e dia 29 os Mandrágora.
A autarquia recorda que durante o último século, a Praça 5 de Outubro tem sido palco de “acontecimentos marcantes da cidade, desfiles e procissões, cortejos cívicos e políticos, espectáculos e concertos, recepções e manifestações, feiras e mercados e, até 2003, espaço privilegiado das Festas da Cidade”.
A praça teve vários topónimos, tendo tido o nome de D. Manuel II, em homenagem ao último monarca português, que visitou Torres Novas durante o seu curto reinado, de Praça do Comércio, de Praça dos Paços do Concelho, Praça Nova, por oposição à Praça Velha, ou ainda Largo Coronel António Maria Baptista, mais conhecido por Largo da Botica.
A actual designação foi atribuída por deliberação camarária de 13 de Outubro de 1910 e confirmada a 06 de Fevereiro de 1974, em memória da Revolução de 5 de Outubro de 1910, que implantou o regime republicano em Portugal.

«O Mirante»

Responsável por maior fogo de 2008 tinha apenas 11 anos

Ainda ninguém esqueceu o final do último Verão quente que se viveu em várias aldeias dos concelhos de Ourém e de Tomar. Pelas ruas e cafés das aldeias da freguesia de Formigais, todos ainda recordam a criança de 11 anos que por gostar de ver os bombeiros e os aviões decidiu brincar com fósforos. "Ele fez várias tentativas, até que, no dia 12 de Setembro de 2008, o fogo descontrolou-se e depois foi um caos", asseguram alguns habitantes da vila de Formigais, Ourém.
Armelim Simões recorda bem essa tarde. "Ouvi uns estalitos de umas canas, comecei a ver fumo e de repente as chamas eram enormes", conta, adiantando que se refugiou em casa nessa tarde. "Senti-me mal. Estava muito preocupado que o vento trouxesse as fagulhas para este lado da serra e atingisse a minha casa", refere.
Armelim reside na aldeia de Palmeria e da sua casa viu o incêndio que começou em Porto Velho, atravessou a serra, passou pelo Agroal e só terminou em Porto Cavaleiro, já no concelho de Tomar. Algumas habitações ficaram em risco, mas apenas pinhal e eucaliptal arderam.
O alerta foi dado pelas 13.53 horas do dia 12 de Setembro. No combate às chamas estiveram envolvidos 312 bombeiros do distrito de Santarém, de Lisboa e de Leiria, 88 viaturas, quatro meios aéreos e duas máquinas de rasto, para abrir caminho florestal, pois uma das maiores dificuldades no combate ao fogo foram precisamente os difíceis acessos.
O incêndio foi dado como totalmente extinto dois dias depois e para trás ficaram 622 hectares de área ardida. A GNR identificou a criança, que foi ouvida. O caso foi depois entregue à Polícia Judiciária.
"Todos os anos há incêndios no concelho de Ourém. Uns maiores outros mais pequenos. E este ano não deve ser diferente", asseguram os populares que se mantêm atentos.

«JN»