quarta-feira, 15 de julho de 2009

Banhista do Agroal dois dias em coma

A praia do Agroal, Ourém, que no sábado inaugurou as obras de requalificação, é uma das que não possui vigilância. Aliás, no sábado os bombeiros de Ourém foram chamados para um incidente ali ocorrido.De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, cerca das 18h00, os bombeiros foram chamados para socorrer um homem, de 35 anos, que se sentiu mal dentro de água, e que tinha água nas vias respiratórias, pelo que foi evacuado para o hospital de Abrantes."Esteve dois dias em coma mas já recuperou e, dentro de um ou dois dias já está em casa", revelou o comandante dos bombeiros de Ourém, Júlio Henriques.A autarquia de Ourém, questionada sobre os eventuais acidentes que ali possam ocorrer, por não ter vigilância, sustenta que "acidentes podem sempre acontecer, mesmo em praias vigiadas" e que "importa, qualquer que seja a situação e qualquer que seja a vigilância, usar o bom senso".Além disso, diz, "a zona balnear tem a indicação clara de que não é vigiada, pelo que medidas acrescidas de cautela são necessárias pelos seus frequentadores".O autarca de Ourém sublinha que foi equacionada a colocação de vigilância na praia, e que foram realizadas diligências nesse sentido, mas que tal não foi possível, para esta época balnear, contratar vigilantes "porque não há neste momento pessoas com a habilitação exigida disponíveis"."Temos contactos estabelecidos com o ISN (Instituto de Socorro a Náufragos) e com a Associação Búzios, entidade acreditada no distrito nesta matéria, tendo em vista a preparação da próxima época balnear", esclarece Vítor Frazão.O autarca esclarece ainda que o município aguarda um relatório da referida Associação sobre as carências de socorro da zona balnear, "para definir as necessidades em concreto, sendo de prever a colocação de três vigilantes devidamente formados e credenciados. Nesse sentido prevê-se a realização, no primeiro trimestre de 2010, de um curso de formação de Nadadores Salvadores", sendo que todo este assunto está a ser acompanhado pela Empresa Municipal AmbiOurém.Vítor Frazão esclarece ainda que "a zona nunca foi vigiada", mas que isso "nunca impediu o seu usufruto. Aliás, parte significativa dos que procuram o Agroal fazem-no pelas propriedades terapêuticas das suas águas, e não apenas pelo lazer", concluiu.

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